quarta-feira, 25 de abril de 2012

Queria agora frio, chuva e meu cobertor de onçinha.

Às vezes a gente sente vontade de desabafar, de falar as coisas que estão entaladas a muito tempo, mesmo que ninguém se importe, mas o fato de escrever meio que alivia as coisas. Tenho me questionado há tempos, com mais frequência recentemente, sobre um infeliz hábito que me domina. Não sei se é somente falta de coragem ou necessidade de um guia pra vida, mas essa minha incapacidade de resolver meus problemas me incomoda demais. Ao longo da vida, não que tenha sido uma vida triste e cheia de desastres, eu fui semeando em meu interior essa coisa do fracasso. Semear fracasso parece estranho mas tenho certeza que foi isso. Todas as dificuldade com as quais me deparei eu não consegui transpor, não sei se por falta de garra, de coragem ou porque sou uma mula mesmo, talvez por falta de ajuda. Nunca consegui ver um fracasso meu como algo pra aprender e passar por cima, sempre fico remoendo aquela coisa dentro de mim e os fracassos vem martelar minha cabeça de tempos em tempos. O que eu sei é que é super natural ao longo dos caminhos que vamos escolhendo, surgirem novos desafios e novos questionamentos, mas eu não consigo parar e me decidir. Me desespero e fico igual a uma barata tonta diante deles. É uma falha minha, como muitas outras. E eu não sei como transpor isso. A pessoa que praticamente me criou está internada (está bem, ótima!) e estou dando aquela força, mesmo não tendo muitas porque o medo de perde-la foi enorme. Quero que ela veja meu casamento, meus filhos nascerem, quero que veja que sou uma pessoa decente, de caráter porque ela também me ajudou a formar isso tudo e o medo de perder ela naquele momento acabou comigo, me fez rever muitas coisas na minha vida. Outra coisa que me preocupa muito é meu casamento. Fico meio perdida e às vezes acho que estou me precipitando demais. Não, não tenho dúvidas em quanto a isso, mas tenho medo de não conseguir ter uma vida estável. Quero ser independente, ter uma vida boa com meu noivo, mas não sei. Não quero depender dos meus pais, quero depender do meu esforço e do dele na construção do nosso futuro. Isso puxa meu futuro profissional que é outra coisa que me incomoda bastante. Não sei se estou fazendo as escolhas certas, me sinto crua demais, besta demais. Sei que é assim mesmo, mas certas coisas que vão surgindo me colocam em duvida minha carreira. Não gosto do que escolhi pra mim e venho levando com a barriga há tempos. Uma luz no fim do túnel parece estar surgindo, mas me sinto muito insegura. Me sinto fracassada em relação à isso. Fracassada por sentir medo, fracassada por me permitir chegar a esse ponto, fracassada por não conseguir ver um futuro bom na minha frente. Em que você é bom? Desenho? Matemática? Eu não sei a minha resposta, não sei em que sou boa e não sei como descobrir. Só sei que não posso contar com outras pessoas, porque tenho vergonha talvez ou medo, quem sabe?, de me mostrar frágil, logo eu que sempre fui forte e decidida nas aparências. Sou uma criançona ainda, e ter que admitir isso é triste demais porque eu esperava mais de mim. Mesmo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Drogon, só os fortes entenderão.

Aquele momento em que você não tem nada pra contar que vá acrescentar alguma coisa realmente significativa na vida de alguém, mas que mesmo assim você insiste em manter esse lindo blog.
Minha cabeça hoje se resume a uma definição:

des.cren.ça
  1. recusa em acreditar ou aceitar algo como verdadeiro

Hoje eu poderia ser um dragão. Daqueles bem grandões e voar pra algum lugar muito mais maneiro que essa realidade.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Hoje fui de blusa do brasil lá pra academia na festinha da páscoa. Sim, fazemos mais festa somos mais envolvidos com comida do que com o exercício em sí. Só sei que ouvi uns 3 "sou brasileiiirooo" e um "goooooooooooooooooooool, do brasiiillll".
Caminhoneiros, pedreiros e favelados. Sou muito popular.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sabe aquele ânimo? Pois é, não sei. Sabe aquela vontade? Pois é, tbm não sei. Sabe aquele calor dos infernos? Esse eu sei muito bem.
Queria aumentar 2 números do meu sutiã, tipo, agora. Plim.
Por que é tudo tão dificil?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não consigo nem um pouco me acostumar com essas fotos dessa pessoa, que sou eu, no background desse blog. Vixi. É muito estranho. Sabe o que é mais estranho? Você não se reconhecer no espelho ou em fotos tiradas aleatoriamente pelas pessoas. "Essa sou eu? É, humm... acho que é sim". Será que é muito estranho isso ou eu tenho algum tipo de doença? Acho que eu tenho cara de anos 80. Talvez uns mullets combinassem comigo. Meio Xitãozinho e Xororó na época de glória, se é que eles tiveram uma...
Bom, só sei que é isso. E isso é muito estranho. Será que é transtorno de alguma coisa? Psiquiatra e psicólogas não deram muito certo. Não tenho solução. Sou um caso perdido. Sou um caso perdido com cara de anos 80.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

janeiro eiro.

Prometi ontem que ia beber hoje e depois dançar a Byonce. Nasci pra isso, sabe. Broadway.
Me parece agora que foi uma estupidez. Terei que beber muito pra isso.
Um brinde à falência pela bebida.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E começa 2012.

very hard.

Me proponho a não reclamar do aumento absurdo das passagens de ônibus; apenas curtir esse dia lindo com essa chuva linda caindo ♥